A Polícia Federal (PF) tem três suspeitas sobre a identidade do codinome “Juca”, citado por militares em plano golpista.

No relatório da força policial, além do planejamento de assassinato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Geraldo Alckmin (PSB), é citada uma “iminência parda” sobre o presidente.

O condinome “Juca”, presente nas trocas de mensagem dos militares golpistas, teria ascendência sobre a “esquerda mais radical”.

A Polícia Federal desconfia de três nomes: o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino, o chefe de gabinete Marco Aurélio Ribeiro, o Marcola, ou o ex-ministro José Dirceu.

O nome considerado mais provável, na avaliação de agentes da investigação, seria Dirceu, por ter diálogo mais direto com a militância petista.

Um documento manuscrito apreendido pela Polícia Federal, na sede nacional do Partido Liberal, afirmava que Lula não subiria a rampa do Palácio do Planalto.

Ou seja, de que militares golpistas não permitiram que o petista assumisse a Presidência da República em janeiro de 2023.

O inquérito diz que o documento demonstra que o general da reserva Walter Braga Netto “tinha clara intenção golpista com o objetivo de subverter o Estado Democrático de Direito”.

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