O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em entrevista à CNN, abordou o recente inquérito da Polícia Federal que revelou um suposto plano de golpe de Estado. Padilha enfatizou a necessidade de punir severamente os envolvidos na trama contra a democracia brasileira.

“É importante continuar o trabalho técnico da Polícia Federal, trabalho do Judiciário, respeitando todas as regras do Estado Democrático de Direito para que se puna de forma veemente os autores desses crimes”, afirmou.

Segundo o ministro, as evidências apresentadas pela PF reforçam as conclusões da CPMI do Congresso Nacional realizada no ano passado.

“Existia uma organização criminosa a partir do Palácio do Planalto, com generais, agentes que conhecem, operam instrumentos do Estado, inclusive policial brasileiro, que tinha um planejamento de matar pessoas, matar um presidente eleito, matar um vice-presidente eleito, matar um ministro do Supremo”, afirmou Padilha.

Monitoramento de adversários políticos

O ministro citou que seu nome constava em anotações do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro.

“Eu vi ontem o relatório do meu nome sendo monitorado ali no caderninho do general Heleno, está ali Alexandre Padilha”, disse, expressando preocupação com o uso de instrumentos do Estado para monitorar adversários políticos.

Padilha também compartilhou uma experiência pessoal ao assumir seu gabinete no Palácio do Planalto, que anteriormente era ocupado pelo general Heleno. Ele descreveu ter ficado chocado ao ver na parede fotos de todos os diretores do antigo Serviço Nacional de Informações (SNI), aparato de inteligência da ditadura militar.

Importância da reação institucional

O ministro ainda destacou a relevância do apoio institucional dado à Polícia Federal para conduzir as investigações. Ele também ressaltou a importância da reação institucional aos eventos de 8 de janeiro de 2022, quando houve invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

“Foi importante termos feito aquela reação institucional ao episódio do dia 8 de janeiro, ter mobilizado o Congresso Nacional, os governadores, como foi importante salvar a democracia”, declarou Padilha.

Ele também enfatizou a necessidade de continuar o trabalho técnico da Polícia Federal e do Judiciário, respeitando as regras do Estado Democrático de Direito, para punir os responsáveis e prevenir futuros riscos à democracia brasileira.

Veja a entrevista na íntegra

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