O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China apresentou alta de 0,4% em setembro, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) neste domingo (13). Mais uma vez, o resultado ficou abaixo da expectativa de analistas, que esperavam uma ampliação de 0,6% no período, mesmo percentual de alta registrado em agosto.
Os preços dos alimentos subiram 3,3% ao ano em setembro, alta maior que a obtida em agosto, de 2,8%. Já os itens não alimentícios caíram 0,2% ao ano no mês passado, revertendo alta equivalente obtida em agosto devido a uma queda maior nos preços da energia.
Na base mensal, o CPI da China se manteve estável em setembro, quando comparado com um aumento de 0,4% em agosto. A inflação básica da China, desconsiderando a volatilidade dos preços dos alimentos e da energia, foi de 0,1% em setembro, o nível mais baixo em mais de três anos.
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Produtor sente mais
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da China apresentou em setembro queda de 2,8% quando comparado a igual período de 2023, informou o NBS.
O percentual ficou acima do esperado por economistas consultados pelo The Wall Street Journal, que estimavam uma redução anual de 2,5%. É também maior que a redução anual observada em agosto, de 1,8%. Na base mensal, a diminuição foi de 0,6%, um pouco menor do que o registrado em agosto, quando foi observada uma desvalorização de 0,7%.
A piora da deflação do PPI se deve, principalmente, a flutuações nos preços globais das commodities e à demanda doméstica insuficiente, disse Dong Lijuan, estatístico da instituição. Para ele, setores como metais ferrosos, petróleo e gás, e carvão caíram mais acentuadamente em setembro, contribuindo para uma queda maior no PPI.
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*Com informações de Dow Jones Newswires.