O governo federal avalia incluir os brasileiros repatriados do Líbano em programas sociais, como o Cadastro Único (CadÚnico) e o Bolsa Família. A informação consta em nota divulgada pelo Palácio do Planalto neste domingo (6).

“O Ministério do Desenvolvimento Social escalou um time de assistentes sociais para casos em que a família não tenha mais vínculos definidos no Brasil. Se for necessário, a pasta atua numa política de abrigamento e avalia situações de vulnerabilidade para agilizar acesso ao Cadastro Único e a programas como o Bolsa Família”, diz o texto.

O primeiro grupo de repatriados do Líbano pousou na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, neste domingo (6), às 10h25, com 228 repatriados e três animais domésticos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e integrantes de equipes ministeriais acompanharam a chegada dos passageiros. O avião decolou do Líbano no último sábado (5) e fez uma parada técnica em Portugal antes de seguir viagem para o Brasil.

Recepção no Brasil

O governo federal enviou ao local integrantes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para prestar atendimentos emergenciais e atualizar a caderneta de vacinação dos passageiros. Os profissionais foram divididos em equipes formadas por homens e mulheres que falam português, árabe ou francês.

Servidores da Polícia Federal, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal também foram designados para facilitar o processo de imigração.

O governo federal também enviou à Base Aérea de São Paulo um grupo de 35 profissionais ligados aos ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Saúde, dos Direitos Humanos, das Relações Exteriores e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome para atender eventuais necessidades dos passageiros.

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