A poluição do ar, agravada pelas queimadas em diversas regiões do Brasil, tem gerado preocupação entre especialistas devido aos seus impactos na saúde da população. Em entrevista à CNN Brasil, o patologista e professor da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Saldiva, alertou para os riscos associados à exposição prolongada ao ar poluído.

Segundo Saldiva, a deterioração da qualidade do ar pode resultar em uma série de problemas de saúde, “desde desconfortos leves e também algumas situações de internação e possivelmente aumento de mortalidade”.

O especialista ressaltou ainda que a situação é particularmente crítica nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde as queimadas persistem.

Grupos de risco e medidas de proteção

O patologista destacou que crianças e idosos são os grupos mais vulneráveis nesse cenário. “Crianças que têm que ser observadas, os pais devem verificar se apresentam chiado no peito, sonolência, febre ou secreção amarelada”, alertou Saldiva. Para os idosos, aumenta o risco de desenvolver pneumonia a partir de uma gripe.

Como medidas de proteção, o especialista recomendou evitar sair às ruas ou usar máscaras com maior proteção, semelhantes às utilizadas durante a pandemia de Covid-19. Saldiva também alertou para a possibilidade de aumento nos casos de influenza nas próximas semanas, devido à interação entre a fumaça e os vírus respiratórios.

Impacto nos exercícios físicos

Quanto à prática de exercícios ao ar livre, o professor aconselhou cautela. Ele sugeriu a realização de atividades físicas em ambientes fechados, como academias, e recomendou evitar exercícios ao ar livre, especialmente entre 10h e 16h.

Saldiva concluiu enfatizando a necessidade de acelerar o processo de recomposição da cobertura vegetal e melhorar a defesa e vigilância contra incêndios, ressaltando que a situação atual representa “uma enorme fonte de poluição que emite componentes tóxicos”.

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