Pressionados pelo desempenho abaixo do esperado nas eleições municipais, integrantes da bancada de parlamentares e também da executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) acreditam que uma possível reforma ministerial deve buscar formas de centralizar o discurso e ações do governo, além de promover marcas da atual gestão.
Para membros da legenda, a necessidade de ajustes na Esplanada dos Ministérios passa pela repactuação com o próprio PT e com partidos aliados.
Entre as críticas estão a falta de uma centralidade de ações e uma agenda comum aos ministérios. Fontes do PT consultadas pela CNN, acreditam que falta coordenação e que, apesar de haver projetos e feitos do governo, falta foco.
Nessa análise, entra a discussão sobre uma “marca” para o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para parte dos petistas, o governo – com quase dois anos – ainda não conseguiu que programas como o Pé-de-Meia sejam amplamente conhecidos e associados ao partido.
Além das críticas a Rui Costa, ministro da Casa Civil, que coordena e monitora as ações governamentais, os integrantes da sigla apontam ministérios que têm políticas de entrega, mas cujas ações são desconhecidas pela população.
Nesse contexto, pastas entregues ao centrão e ao PT são citadas. Entre elas: Integração e Desenvolvimento Regional, Previdência Social, Cidades, Saúde e Desenvolvimento e Assistência Social.
Os petistas não acreditam que todas essas pastas passariam por mudanças e entendem que Lula não deve fazer grandes mudanças.
Entretanto, para uma ala do partido seria preciso trabalhar para que a sociedade “reconheça” os feitos do governo.
PT pós-eleições municipais