RIO DE JANEIRO (Reuters) – O ajuste fiscal que será feito pelo governo federal vai olhar para a manutenção de aspectos econômicas importantes como crescimento da economia, emprego e renda, disse o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, nesta sexta-feira (15).
Pimenta disse que ainda não há uma data definida para a divulgação das medidas do ajuste fiscal e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue conversando com ministros e integrantes do governo sobre o tema. A meta do governo para esse ano é alcançar o déficit fiscal zero.
“O presidente entende que é importante fazer ajustes para manter o crescimento, a geração de emprego e o crescimento do PIB. Os grandes números da economia brasileira são muito positivos e temos que manter isso”, disse Pimenta a jornalistas em um evento prévio do G20, no Rio de Janeiro.
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Lula chegou ao Rio de Janeiro na quinta-feira e deve ter encontros oficiais bilaterais e extra oficiais antes da reunião de cúpula, na segunda e terça-feiras. Depois da cúpula, Lula vai ter um encontro com o presidente da China, Xi Jinping. O país é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, junto com os Estados Unidos.
Pimenta disse que “não vê nenhum problema“ na futura relação entre Brasil e Estados Unidos, que terá o bilionário Donald Trump como presidente a partir de janeiro.
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“É uma relação de Estado e não há nenhuma possibilidade de uma interferência que não seja para o bem. Vamos manter a relação institucional e comercial, é isso que interessa”, afirmou Pimenta. “O Brasil não é e não seremos inimigos de ninguém”, complementou.
No G20, a delegação norte-americana ainda será representada pelo atual governo do presidente democrata Joe Biden.
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