As mesas diretoras do Senado Federal e da Câmara dos Deputados convidaram representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para uma reunião, nesta segunda-feira (18), sobre a segurança na Praça dos Três Poderes.

A conversa ocorre depois do atentado da última quarta-feira (13), quando um homem jogou bombas em direção ao Supremo Tribunal Federal. Francisco Wanderley morreu em uma das explosões.

Nos últimos dias, foram feitas varreduras no STF, no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto, sobretudo na área entre o Anexo IV da Câmara dos Deputados, onde foi encontrado o carro de Francisco Wanderley e um trailer com mais explosivos.

O objetivo é debater o que pode ser feito para aumentar a segurança na Praça dos Três Poderes, área que é tombada pelo Iphan. O Instituto precisa ser consultado em casos de intervenções físicas nas áreas de acesso ao legislativo.

No caso de medidas que restrinjam apenas a circulação, como é avaliado no caso da Chapelaria, a decisão fica a cargo apenas do próprio Congresso Nacional. A entrada dá acesso às duas casas e é uma das mais usadas por parlamentares, servidores e jornalistas.

Segurança reforçada

Desde a última quarta-feira, a segurança feita na área central de Brasília foi intensificada. Grades foram reinstaladas na frente do Supremo Tribunal Federal, no acesso pela Praça dos Três Poderes.

No Palácio do Planalto, homens do exército também têm reforçado, nos últimos dias, a segurança do estacionamento e principais acessos. Durante o ataque feito por Francisco Wanderley, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava no Palácio da Alvorada, que fica a cerca de dois quilômetros da Esplanada dos Ministérios.

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