A Polícia Federal (PF) instalou, nesta segunda-feira (18), uma Central de Monitoramento Antidrones (CMA) para garantir a segurança durante a Cúpula do G20 que acontece hoje na cidade do Rio de Janeiro.

A Cúpula reúne uma dezena de líderes mundiais, como Joe Biden, dos Estados Unidos; Xi Jinping, da China; Emmanuel Macron, da França; Giorgia Meloni, premiê italiana, entre outros.

Os agentes da PF fazem a segurança de 84 autoridades internacionais durante a cúpula do G20, que se encerra amanhã (19).

Além da Central Antidrones, a corporação também é responsável pela Coordenação de Área de Segurança Pública e o Centro Estratégico de Segurança Integrada Regional.

Nesta segunda e terça-feira, o evento contará com policiais táticos, como atiradores de elite (snipers) e equipes com carros táticos, além das varreduras antibombas com cães farejadores.

Como funciona a Central Antidrones?

Instalada na Marina da Glória, a Central de Monitoramento Antidrones atuará na detecção, no monitoramento e na neutralização de drones possivelmente hostis, bem como na coordenação do uso de drones por instituições públicas autorizadas, assegurando o controle dessas Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs), segundo a Polícia Federal.

Os locais monitorados são:

  • Museu de Arte Moderna;
  • Marina da Glória;
  • Aeroportos Santos Dumont e Galeão;
  • Praça Mauá;
  • Hotéis onde estarão hospedadas as autoridades, além de suas imediações.

A área de restrição de voos terá um alcance de um raio de 37 km, e a zona de proibição de voos contempla um raio de aproximadamente 8 km a partir do Museu de Arte Moderna.

Caso aeronaves sem tripulação sejam detectadas nessas áreas monitoradas, um protocolo de ação será ativado, que pode resultar na interferência do controle do projetil, seguida pela identificação, entrevista e possível condução do operador para procedimentos cabíveis.

Durante as operações, serão utilizados radares e dispositivos de interferência no sinal das RPAs que representem uma ameaça à segurança do evento, especialmente em áreas de alta sensibilidade.

G20

A Cúpula do G20 no Brasil recebe 55 delegações para as reuniões que serão realizadas entre segunda e terça-feira.

O encontro tem mais de 270 agendas organizadas por movimentos sociais, grupos de engajamento, organismos internacionais, conselhos, universidades, governos, setor privado, dentre outros, do Brasil e do exterior.

À frente da presidência do G20 neste ano, o Brasil coordena a discussão de temas como a tributação de grandes fortunas, digitalização dos governos e ampliação da oferta de crédito em organismos internacionais.

Os três eixos temáticos definidos pela presidência brasileira no grupo são: combate à fome, pobreza e desigualdade; sustentabilidade, mudanças climáticas e transição justa; e reforma da governança global.

*Com informações de Jussara Soares, da CNN

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